✨ Sussurros que tocam a alma… 👉 Conheça “Sussurros ao Pé do Ouvido”
Nesta página moram palavras que não couberam no silêncio.
São cartas que poderiam ter sido enviadas...
Sentimentos que precisavam sair do peito e virar abrigo.
Aqui você encontrará textos que falam de amor, saudade, recomeços, despedidas e reencontros,
sempre com alma, sem máscaras, com tudo o que há de mais humano.
Leia com o coração aberto.
Porque às vezes, uma carta que não é pra você... acaba sendo exatamente o que você precisava ler.
Algumas palavras vêm e vão.
Outras... se instalam como quem encontrou um lar.
Eu já fui amor que se deu demais.
Já fui entrega sem retorno, cuidado que ninguém quis carregar.
Já fui aquela que calava por medo, que sorria por obrigação,
que dizia “tá tudo bem” só pra não pesar o mundo do outro.
Mas dentro de mim, meu amor…
morava uma ausência doída.
Eu já fui amor que sangrou em silêncio,
que implorou por gestos e recebeu só desculpas.
E ainda assim, mesmo depois de tudo,
eu aprendi a não deixar de amar.
Mas agora…
eu escolho amar com dignidade.
Amar sem me abandonar.
Se for pra amar, que seja inteiro,
mas que comece aqui, no espelho.
Porque só quem já se perdeu no amor…
sabe a alegria de reencontrar-se em si mesma.
Com carinho,
Rô Cene - Meu Recanto do Amor
Ainda vai chegar alguém que vai olhar pra você…
como quem reconhece lar.
Alguém que vai amar teu riso,
mas vai respeitar teus silêncios também.
Alguém que não vai fugir quando o dia for difícil,
que não vai desistir de entender tua alma,
e que não vai precisar te apagar pra brilhar.
Vai chegar alguém…
que vai te achar linda do seu jeito,
que vai ler teus olhos antes da tua boca,
que vai te ouvir mesmo no que você não diz.
Alguém que não vai te fazer mendigar presença,
que vai escolher ficar, não por obrigação,
mas porque sabe o valor que é ter você por perto.
Alguém que não vai curar tuas feridas,
mas vai cuidar de ti enquanto elas cicatrizam.
E quando chegar…
você vai saber.
Porque amor de verdade…
não grita. Ele acolhe.
Com carinho,
Rô Cene - Meu Recanto do Amor
Me entreguei com tudo o que eu era.
Com presença, com cuidado, com olhos que diziam “fica”.
Mas em algum momento, fui deixando de ser eu.
Fui ficando pequena pra caber nos espaços dele.
Fui silenciando pra não incomodar.
Fui aceitando metades, ausências, desculpas.
Até que um dia, olhei no espelho…
e não me reconheci mais.
Porque aquele amor ,
se é que era amor ,
me desfez em pedaços.
E amor de verdade…
nunca faz a gente se perder de si mesma.
Hoje, tô recolhendo cada pedaço meu com calma.
Me olhando com mais ternura.
Me prometendo não voltar pra onde me encolhi.
Porque eu posso amar sim…
mas não vou mais me abandonar por ninguém.
Com carinho,
Rô Cene - Meu Recanto do Amor
Nem todo amor grita.
Nem todo sentimento precisa de palco.
Às vezes, o amor verdadeiro é aquele que fica em silêncio…
mas fica.
Ele não explode, ele embala.
Não se impõe, mas se faz presença.
É o olhar que entende sem perguntar.
É o toque que diz “estou aqui” mesmo sem palavras.
É aquele tipo de amor que não precisa provar nada, só ser.
Um amor que escuta tua respiração cansada
e simplesmente… permanece.
Não espera aplausos, nem retribuição imediata.
Só quer que você saiba:
quando tudo doer lá fora, aqui dentro ainda tem abrigo.
Com carinho,
Rô Cene - Meu Recanto do Amor
Eu já fui abrigo pra quem só queria passar a chuva.
Já fui colo pra quem não sabia se doar.
Já aceitei migalhas achando que era o suficiente…
e quase me convenci de que amor era isso mesmo:
me entregar inteira pra quem só se doava pela metade.
Mas hoje não.
Hoje eu escolho não abrir mais a porta pra quem chega vazio.
Se for pra amar, que seja inteiro.
Com presença, com verdade, com cuidado.
Não quero mais amor com hora marcada,
nem carinho que depende do humor do outro.
Eu quero profundidade.
E quem só sabe nadar na superfície… que fique à margem.
Porque eu mereço mais.
Porque eu aprendi a amar a mulher que sou.
E a partir de agora…
só fica quem me transborda
e não quem me seca.
Com carinho,
Rô Cene - Meu Recanto do Amor